Um alicerce chamado democracia... (i1)

29-03-2025

Dom Queixote,
Neste momento, em 2025, o "poder pelo povo" encontra-se altamente ameaçado por loucos poderosos que, indignamente, validam as suas ações desmesuradas e radicais com o facto de terem sido sufragados pelo povo.


No século passado, o tempo dos nossos pais e avós, foi assombrado por políticas radicais que conduziram o mundo a guerras e holocaustos… Esse sofrimento parecia ter sido uma lição tão trágica que seria a garantia de que nunca mais voltassem a existir os horrores então vividos. Vários países, com grande anuência dos europeus, adotaram estratégias comuns, comerciais, políticas e militares a fim de salvaguardar uma estabilidade e criar uma barreira que impedisse o regresso à calamidade que tinha sido o passado recente. E fizeram-no sobre um alicerce chamado democracia.

Neste momento, em 2025, o "poder pelo povo" encontra-se altamente ameaçado por loucos poderosos que, indignamente, validam as suas ações desmesuradas e radicais com o facto de terem sido sufragados pelo povo.

Porque não queremos o regresso à morte do passado, e ainda vivemos em democracia, embora pareça uma tarefa hercúlea, cada um de nós tem o dever de se dar ao trabalho de pensar para poder participar na eminente mudança do mundo.

Não há mudança sem democracia e não há democracia sem opinião!

O COrTE NA CaSAcA e o espaço de reflexão MENFIS (Mas Eu Não Faria ISso) vai publicar semanalmente curtas ideias para que o leitor possa pensar e livremente formar opinião….


i1 - A necessidade de obter informação

Vivemos em sociedade e essa condição traz às pessoas a necessidade efetiva obter informação, de sentir o mundo que as rodeia. Absorvemos essas informações seletivamente e, muitas vezes, filtramo-las com base no que já pensamos e sabemos. Assim, quedamo-nos presos à nossa cultura, aos nossos padrões e hábitos adquiridos e ficamos com a alma cheia de certezas imutáveis que não acompanham a velocidade com que a terra gira em torno do sol

Falaciosamente, isso torna mais fácil aceitarmos o que melhor se adapta às nossas conceções mais enraizadas e, liminarmente, rejeitarmos ou fecharmos os olhos a todo o resto. Sem dúvida que é oneroso estar permanentemente a darmo-nos à canseira de confrontar as nossas opiniões com as outras e avaliar a correção e justeza daquilo em que estamos habituados a crer.

Também é natural que nos tornemos menos críticos em relação às informações que estão de acordo com a nossa visão, e mais críticos em relação às opiniões alternativas. Dessa forma, as nossas conceções tornam-se difíceis de mudar, por mais erradas que sejam.

Podemos continuar a enfiar a cabeça na areia como a avestruz, e a descansar sobre a facilidade de não pensar. Assim não vamos ter opinião e o horizonte do nosso futuro está à vista!

Poder podemos, Mas Eu Não Faria ISso!


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