Filho sem mãe
Vergarro, verga mas não parte!,
O mediador de recuperação de empresas é filho sem mãe!
A legislação de enquadramento do estatuto do Mediador de Recuperação e Empresas tem origem em 2018 mas, após mais de 4 anos, não vemos qualquer desenvolvimento e interesse para a sua aplicação prática, pelas entidades públicas.
O IAPMEI é entidade que reúne todas as condições para promover este profissional junto das empresas em dificuldade financeira e que recorrem ao RERE (instrumento extrajudicial de recuperação de empresas), mas até o final de 2022 muitos poucos profissionais foram nomeados, apesar de varias centenas de empresas recorreram a processos de RERE!
Temos de deixar de ser um país do "faz de conta", se este profissional não fizer sentido, então é melhor elimina-lo da sociedade! … mas porque é que em Portugal não existe grande utilização do mediador nos processos das empresas, quando nos países mais desenvolvidos a mediação é um dos principais meios utilizados pelo sistema judicial na resolução de conflitos entre partes?
Depois de alguma reflexão pessoal insisto que "não podemos deixar que os interesses dos lobbies das corporações se sobreponham aos interesses nacionais".