Prefácio

inguém é melhor que ninguém. Mas há diferenças entre os seres humanos, sobretudo há diferenças no arrojo das iniciativas que são tomadas. Não vamos agora fazer a apologia de que cada um de nós tem um quê de diferente e que deve ser valorizado, mas a oportunidade obriga a um certo realismo e, sejamos honestos, sem tentativas forçadas de espetacularidades e endeusamentos, há que dar às coisas o valor correto.

Neste número surge o primeiro grande elogio à aventura de dois (muito) jovens, que tiveram a iniciativa de acreditar que era possível "fazer mexer" as mentalidades de uma pequena  sociedade vilesca dos anos oitenta do século passado, como se pode constatar no artigo "Desculpem mas não resisto". Seria fácil "embandeirar em arco", pegar nesse elogio e chamar a nós (COrTE NA CaSAcA) os louros desse feito catapultando-o, com o efeito multiplicador dos anos, para o plano do espetacular... Seria fácil.... Mas na realidade o facto mais relevante não é o que surge à primeira vista. Na altura, como hoje, o derrotismo e a maledicência vogam sempre em riste nas "bocas do pôbo", quais sabres afiados capazes de destruir de forma impensada o melhor e mais puro dos esforços... 

Acreditamos que, então, o mais importante foi ter existido alguém que de forma sincera e genuína fez o contrário: elogiou e deu os parabéns.... Esse sim, foi o facto mais relevante!
Não gosto da ideia de que "uma mão lava a outra", longe disso, mas hoje é dia de dizer: "Obrigado Salvi"

Sobre as curiosidades neste número, destaca-se o facto do quinzenário iniciar em julho, entrar de férias, publicar o número dois já em setembro e o número três passados 20 dias. Ter o topete de chamar a isto um quinzenário, no mínimo tem graça!

Surgiu neste número a normalização do layout da capa do jornal que se viria a manter até ao fim. Continuam as "gralhas ortográficas" e algumas trocas dos acentos graves e agudos,

Relativamente ao regulamento do concurso mostra-se originalidade e isenção! Vale a pena espreitar...

 :-) "Os velhos comprazem-se em dar bons conselhos quando já não podem dar maus exemplos"

Corte na Casaca N.º 3

Sobre o Original

Material: Papel branco 80 gm2
Tamanho: 210 x 297mm (A4 - A3 dobrado em dois)
Processo de duplicação: Fotocópia a preto e branco
Composição: 6 folhas (Capa + 5 páginas)
Tiragem: Cerca de 100 exemplares
Preço: 10 escudos